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Mostrando postagens com o rótulo em pauta

Ep. 9 - O poder da vergonha — e como ele te paralisa

Pode ficar só entre nós? Eu sou a Pollyanna Quites… e hoje eu quero falar sobre  o poder da vergonha . Você já parou pra pensar como a vergonha é uma das emoções mais poderosas — e perigosas — que existem? Pois é. Não sou eu quem tá dizendo, não. A Brené Brown, aquela pesquisadora que dedicou a vida pra estudar vulnerabilidade e emoções humanas, já explicou: a vergonha é uma emoção social. Ou seja: ela só existe porque tem um outro olhando, julgando… ou pior, porque você acha que ele está. O poder da vergonha é esse:  ela não precisa ser real para te paralisar . Basta a suposição. E sabe quem percebeu isso muito antes da Brené Brown? A sociedade. A vergonha é uma ferramenta criada e usada para  controle social : "Não faça isso, ou vão rir de você", "não se separe, ou vão falar mal de você", "não cobre pensão, ou vão te chamar de interesseira". Percebe? O tempo todo somos ensinadas a sentir vergonha para não fazer o que seria o melhor pra nós. A vergonha é ...

Ep. 8 - O último golpe é te silenciar…

  Pode ficar só entre nós? Eu sou a Pollyanna Quites… e hoje eu quero falar sobre isso aqui: Pessoas têm vergonha de se expor. Vergonha de contar que foram traídas, que apanharam, que o ex não paga a pensão, que o cara sumiu, que o acordo foi injusto… Vergonha… como se elas fossem culpadas! Mas olha… quem tem que ter vergonha é o agressor, o traidor, o mal pagador de pensão, o irresponsável emocional, o covarde. Sim, porque covarde é quem machuca e depois finge que nada aconteceu. Covarde é quem trai e depois te acusa de ser “emocionada”. Covarde é quem some e depois diz que “tava confuso”. Se fosse corajoso… — Teria brigado com alguém do tamanho dele. — Teria enfrentado a relação com diálogo, com respeito, com verdade. — Teria pago a pensão, oras! — Teria se responsabilizado. Mas não… O último golpe é sempre te silenciar. Fazer você achar que está exagerando. Te convencer que "é melhor não expor". Que “não pega bem”. Que “você vai parecer louca”. E sabe por quê? Porque enqua...

Ep. 7 – Redes sociais e a falácia de que aquilo é nossa vida

  Pode ficar só entre nós? Eu sou a Pollyanna Quites… e hoje eu quero falar sobre as redes sociais e a falácia de que aquilo é nossa vida. Nos últimos dias, eu tenho passado por desafios enormes. Minha vontade, sinceramente, é não aparecer nas redes… ou, se aparecesse, seria pra chorar igual criança e pronto. Sair da cama tem sido um desafio. Mas vai lá… olha meus vídeos, meus stories… e me conta: você vê isso? Vai lá e me diz se aquela mulher não parece ter a vida perfeita… que sabe todas as respostas… que é mais forte que o mundo. E eu não tô mentindo lá. Não tô. Eu sou aquela também. Na minha profissão, eu realmente sei as respostas. Eu realmente sou mais forte que tudo. Mas… eu não sou  só  aquela. Eu sou mais. Eu sou múltipla, complexa, cheia de nuances… e existem outros momentos… Momentos em que eu tô frágil… assustada… Me sentindo sozinha e desamparada. As pessoas precisam entender: As redes sociais são uma parte, uma pequena parte de um todo imenso. Por mais que v...

Ep. 5 - Estar sozinha não é fracasso — é liberdade

Pode ficar só entre nós? Eu sou a Pollyanna Quites… e hoje eu quero falar sobre a dificuldade que tantas de nós temos de fazer coisas sozinhas. A gente cresce ouvindo que a felicidade só é completa quando compartilhada… mas será? Por que sentimos tanto medo, tanto desconforto, ou até vergonha, de fazer coisas sozinhas? Um cinema, um jantar, uma viagem. Talvez seja porque fomos ensinadas a medir nossa importância pela presença do outro. Como se estar sozinha fosse sinal de rejeição, e não de liberdade. Como se fazer planos sozinha fosse falta de companhia, e não presença de si mesma. Eu mesma estou ensaiando há tempos: quero fazer uma viagem sozinha. Não pra fugir de ninguém. Não por falta de opções. Mas pra me encontrar. Pra perceber o que eu gosto, o que eu penso, o que eu desejo… sem a influência ou o olhar de mais ninguém. Fazer coisas sozinhas é um ato de coragem e de amor próprio. É abrir espaço pra silenciar o barulho dos outros e escutar, de verdade, o que a nossa alma está quer...

Ep. 4 - O cinza também é cor

Pode Ficar Só Entre Nós? Hoje eu quero falar com você… Que anda se sentindo velha, cansada, errada… Que olha pra sua vida e sente que o tempo corre rápido demais, que as cobranças são muitas, que os erros são imperdoáveis… E você tenta. Tenta tanto. Se inspeciona, se corrige, se culpa… E, mesmo assim, o erro passa — como aquele vento insistente, entrando pela fresta da janela que você esqueceu de tampar… Naquele segundo que você… pisca. E, claro, você se culpa, porque acha que não podia nem piscar. Eu sei. Eu sei porque… eu também sinto isso. E é exatamente aí que a gente erra mais: Quando acredita que não pode falhar. Quando esquece que viver é também falhar. Você não está velha. Nem burra. Nem complicada demais. Você está viva. E viver… cansa. Viver… pesa. Viver… às vezes é cinza. Mas o cinza não é ausência de cor… É só um convite. Pra desacelerar. Pra respirar. Pra se escutar… Hoje, eu só queria te lembrar disso: Que não precisa acertar o tempo todo. Que pode, sim, piscar. Que pode ...

Ep. 3 - Insistir é coragem ou é se perder?

POD Ficar Só Entre Nós? Há uma linha tênue entre coragem e teimosia, entre lutar por algo que vale a pena e se perder no abismo de uma relação sem reciprocidade. E quem nunca se perguntou: será que estou me expondo demais? Será que estou insistindo demais? Afinal, até onde vai a linha da autenticidade, e onde começa o terreno perigoso de se entregar sem retorno? Falam tanto sobre vulnerabilidade, como se fosse algo lindo, um ato heroico. E é. Mas ninguém avisa o que fazer quando a vulnerabilidade encontra o vazio, quando as palavras que deveriam acolher o que você sente simplesmente não chegam. Como lidar com a coragem de se abrir, sabendo que o risco é se despedaçar? E mais: como reunir os cacos quando isso acontece? A verdade é que ser autêntica é um ato revolucionário . Mostrar quem somos, o que sentimos, é desarmar-se num mundo onde todos estão com os escudos levantados. Mas ser autêntica não é despejar tudo de uma vez, nem se obrigar a ser transparente com quem não merece. Ser au...

Só um minuto (05/2025)

Queria pedir, sem alarde: Mundo, para. Só um minuto. Desliga os alertas, os prazos, os sons. Esquece os boletos, as mensagens não respondidas, os “tem que”. Só um minuto. Pra eu sentar. Respirar. Sentir meu próprio corpo sem correria. Ouvir meu pensamento sem ruído. Ficar quieta — sem culpa. Porque tem dias que viver parece atravessar correnteza. E tudo em mim grita por ar. Por pausa. Por um intervalo entre o caos e o próximo compromisso. Então, por favor... Mundo, só um minuto. Eu prometo que volto. Mais inteira. Mais eu.

Celebrar você, florescer em mim (27/04/25)

Hoje seria seu aniversário de 43 anos. Já é o quarto aniversário sem você. Tenho a sensação de que está ficando mais leve — não que não doa, mas é como se eu tivesse me acostumado. E é difícil se acostumar com algo tão ruim. Talvez a beleza da vida esteja justamente nisso: nos acostumamos com absolutamente tudo, até com a ausência mais cruel e dolorosa. Eu chorei hoje. Ainda choro quando olho suas fotos, quando escuto seus áudios e ouço sua voz. Pensar que nunca mais sentirei o calor da sua pele, o gosto do seu beijo, o seu cheiro... parte de mim se quebra de novo cada vez que penso nisso. Talvez seja isso que aconteça com o tempo: a gente não esquece, não supera. A ausência continua ali — latente, dolorosa — mas não grita mais. Ou talvez nossos ouvidos tenham se acostumado ao som estridente dos grunhidos da saudade, do mesmo jeito que nossos olhos se acostumam com a ponta do nosso próprio nariz: sem ver, mas sentindo. Hoje vi uma foto sua. Seu olhar estava tão doce... um sorriso de sa...

Amor de domingo

É gostoso ser desejada, claro que é.  Ter gente te querendo, te olhando como se você fosse mágica em forma de mulher. Tem seu charme a liberdade, o frio na barriga de conhecer alguém novo, as noites imprevisíveis. Mas, no fundo, o que eu queria mesmo… era um amor de domingo. Porque o amor de domingo é diferente. Pro amor de domingo eu não preciso de salto alto e batom vermelho — só a camiseta dele e os pés descalços. Amor de domingo não precisa de cenário: o sofá bagunçado, a pia com duas xícaras e o cheiro de café com bolo já bastam. O amor de sábado é puro fogo. Ele invade. Ele te vira do avesso. É risada alta em bar lotado, é pele na pele, é desejo que não espera. O amor de sábado é suor, vinho derramado, sexo com urgência. Ele não pergunta se pode entrar — ele arromba a porta. Mas o amor de domingo... ah, o amor de domingo bate na porta e traz pão quentinho. Ele te olha com calma, escuta cada detalhe bobo do seu dia e ri junto de coisas que nem têm tanta graça assim. Ele te ama...

Às vezes, a gente quebra quando pode quebrar

Passei anos segurando as pontas. Fiz o que precisava ser feito, aguentei firme, ajeitei minha vida, dei conta de tudo. E agora que as coisas estão finalmente no lugar, minha saúde resolveu desmoronar. Exames normais, médicos sem respostas, e um corpo que parece estar gritando. Mas por quê? Meu irmão disse uma coisa que ficou martelando na minha cabeça: “Às vezes, a gente quebra quando pode quebrar.” E faz sentido. A vida não te dá tempo pra adoecer quando você está no meio da tempestade. Você se mantém de pé porque precisa. E quando, enfim, as águas se acalmam, vem o acerto de contas. O corpo lembra o que a mente tentou esquecer. Isso me fez pensar em quantas vezes a gente se empurra além do limite. Em quantas pessoas vivem assim, na resistência, sem nem perceber que estão adiando a própria pausa. Eu faço terapia, me cuido, e ainda assim, meu corpo está cobrando o preço. E quem não tem esse suporte? Quem luta sozinho? Se tem algo que essa fase me ensinou é que a gente precisa aprender ...

Carta de intenções para 2025

O poder de escrever seus sonhos: como uma carta de intenções pode transformar sua vida Já imaginou se todas as suas metas e desejos se tornassem realidade? Parece mágica, mas a verdade é que a clareza e a intenção têm um poder transformador. Escrever uma carta para si mesma, montar um quadro de sonhos ou listar metas concretas é mais do que um exercício motivacional—é um compromisso com a vida que você deseja construir. Quando você coloca no papel suas aspirações, elas deixam de ser apenas pensamentos soltos e se tornam objetivos tangíveis. Você cria um mapa para o seu futuro e, mais do que isso, treina sua mente para enxergar oportunidades onde antes via obstáculos. Vamos dividir esse processo em áreas fundamentais para inspirar você a construir sua própria jornada de transformação: Libertar-se do passado Antes de abrir espaço para o novo, é preciso soltar o que já não faz sentido. Permita-se honrar o que passou, mas não se prenda ao que já não te serve. Seguir em frente não é esquece...

Como continuar quando o tempo congela para quem amamos?

É estranho como o corpo sente antes da mente entender. Acordei no meio da madrugada, gripada, exausta, e antes mesmo de abrir os olhos, meu instinto me fez buscar o Rafael ao meu lado. O espaço vazio na cama pareceu mais frio do que nunca, mas como se entendesse o que eu precisava, meu gato se aproximou, silencioso, e encostou o rostinho na minha mão. Animais são anjos – e às vezes, eles sabem coisas que nem nós conseguimos processar. Talvez seja isso: meu corpo sabe que meu aniversário está chegando. Meu terceiro sem ele. O terceiro para mim, mas o quarto para todos os outros que o amavam. A mãe dele foi a primeira a sentir esse vazio, eu fui a última. A primeira e a última mulher da vida dele. É quase poético, se não fosse tão cruel. E tem mais. Ele sempre falou sobre os 40. Sonhava com essa idade, fazia planos, imaginava como seria. E agora sou eu que chego lá. Eu sigo, enquanto ele ficou para sempre nos 39. O tempo continuou, mas para ele, congelou. Como se eu tivesse ultrapassado ...

Mãos Cheias de Saudade (28/12/2024)

Hoje, eu escrevo com o coração em pedaços e as mãos cheias de saudade. São 11 anos desde o dia em que dissemos “sim” um ao outro. Onze anos de um casamento que prometia ser o início de um felizes para sempre . Mas a nossa história foi interrompida. De forma abrupta, cruel, sem sentido. E por mais que eu tente, nunca vou entender.  Rafael, se você estivesse aqui, estaríamos celebrando hoje. Eu consigo imaginar o seu sorriso, aquele meio torto, safado, que me fazia rir sem esforço. A gente abriria uma garrafa de vinho, brindaria aos nossos sonhos e provavelmente discutiríamos sobre as reformas da casa que ainda não terminamos. Você amava planejar, sonhar grande – nossos 90 anos estavam desenhados nas longas caminhadas que fazíamos pra sonhar com o mundo todo que queríamos conhecer.  Mas aqui estou eu, com as mãos vazias, segurando todos os planos que não aconteceram.De olhos fechados vendo o seu olhar, seus gestos e ouvindo a sua risada barulhenta.  O amor que você deixou é...

Às vezes, a força que precisamos vem de onde menos esperamos.

Hoje me peguei imersa em pensamentos. Objetivos, desejos, sonhos... aquele emaranhado de reflexões que, se a gente deixar, preenche cada canto da mente. É engraçado como, às vezes, a vida parece te desafiar a rever tudo, a questionar o que realmente faz sentido. E foi no meio desse turbilhão que algo inesperado aconteceu. Recebi uma mensagem, um feedback carinhoso de uma ex-cliente. Era daquelas palavras que aquecem o peito e trazem um sorriso sem a gente nem perceber. Naquele instante, senti uma onda de gratidão. O que parecia um simples retorno de alguém foi muito mais: foi um lembrete. Um sinal de que, mesmo nas dúvidas e incertezas, estamos deixando uma marca, inspirando, tocando vidas. E isso, ah, isso deu força. Me fez perceber que, muitas vezes, a motivação não está em alcançar o impossível, mas em reconhecer o impacto que já estamos causando, mesmo que de forma sutil. Afinal, o caminho é tão importante quanto a chegada, e às vezes a força que precisamos para continuar surge qua...

Relacionamento complicado é aquele que a gente se acostuma a complicar.

Relacionamentos são complicados. Já perdi a conta de quantas vezes ouvi isso. Parece uma frase pronta, que a gente solta sem pensar, como se fosse normal. Mas… será que é? A verdade é que, por mais que a gente repita, não era pra ser complicado. Amar não devia ser uma equação cheia de incógnitas. Quando começamos a tratar o amor como um jogo, onde se ganha ou se perde, ele já está fadado a se tornar uma batalha, e ninguém vence. Não era pra ser assim. Era pra ser simples, orgânico. Era pra fluir com a leveza de quem não tem nada a provar. Mas aí, entram os medos, os joguinhos, as estratégias. A gente tenta controlar, prever, manipular. E o que era pra ser honesto, vira uma competição. O carinho se perde em meio à possessão. O respeito é substituído por controle. Relacionamento de verdade não é sobre ganhar terreno no coração do outro, é sobre dividir espaço. É amizade, parceria, transparência. É acordar e saber que você pode ser você, sem medo de não ser o bastante. E se a gente precis...

Paixão

"Paixão: a droga que a gente quer provar sempre mais" A paixão é uma daquelas sensações que a gente jura que controla, mas que, na verdade, domina a gente sem piedade. Quando ela chega, é como uma onda avassaladora que te engole de vez, te toma o ar, o controle, a paz. O frio na barriga? É só o começo. Cada toque, cada olhar, cada suspiro parece fazer o mundo girar de um jeito diferente, como se tudo fosse urgente, como se o tempo se esticasse e encolhesse ao mesmo tempo. E quando você prova dessa loucura uma vez, parece que o corpo pede mais. Mais adrenalina, mais desejo, mais dessa euforia que te faz esquecer o resto do mundo. Porque no meio do caos, da confusão que a paixão traz, há uma doçura quase viciante. É uma droga, sim, daquelas que te consomem e, ao mesmo tempo, te fazem querer sentir o gosto dela de novo e de novo. E mesmo sabendo o quanto ela pode ser devastadora, a gente se rende. Afinal, tem coisa melhor do que viver no limite do imprevisível, do desejo, do ago...

A paixão é a minha droga

“Paixão: a droga que nos faz flutuar, mas sempre cobra o preço da queda.”  Existe algo mais viciante do que a paixão? Aquele estado de euforia em que a vida parece um filme francês, onde cada toque é um terremoto e cada beijo é um espetáculo pirotécnico. Quando estamos apaixonados, somos verdadeiros viciados – corações acelerados, noites insones e aquela obsessão deliciosa que nos faz querer mais, sempre mais.  Mas como toda droga poderosa, a paixão vem com seus efeitos colaterais. Ela nos deixa irracionais, vulneráveis, capazes de fazer as maiores loucuras sem pensar duas vezes. É aí que mora o perigo: no momento em que a intensidade vira dependência. Passamos a viver de picos, ignorando que o tombo pode ser inevitável. E, ah, quando ele vem, dói mais do que qualquer abstinência.  Será que conseguimos viver sem essa droga? Talvez sim, talvez não. Talvez o segredo seja aprender a dosar, usar a paixão como um tempero, e não como um prato principal. Afinal, o que seria da v...

Por que nos apaixonamos?

O que faz o coração parar diante de alguém e seguir batendo indiferente por outro? Existe uma lógica por trás da química do amor ou estamos à mercê do mistério? Por que nos apaixonamos por uma pessoa e por outra não? O que acontece dentro de nós para que uma simples troca de olhares acenda faíscas, enquanto com outro alguém não passa de uma conversa agradável? A verdade é que a paixão é um mistério envolto em química, biologia, e, claro, aquele toque de inexplicável. Nossos corpos são movidos por reações que, muitas vezes, acontecem sem que a gente perceba. Sabe quando você sente aquela tremedeira nas pernas, a mão começa a suar e o coração dispara só porque aquela pessoa apareceu? Pois é, isso é o seu corpo reagindo a um coquetel de neurotransmissores, como dopamina e adrenalina, que disparam sempre que a gente encontra alguém que mexe com o nosso emocional. É quase como se o nosso cérebro criasse uma explosão interna, ativando todas as áreas relacionadas ao desejo e à atração. E essa...

A Saudade é a Mais Bela Homenagem

Eu não gosto da ideia de um dia para lembrar dos mortos, até porque não vejo a morte como um ponto final, mas sim como uma vírgula em uma história que atravessa planos. Para mim, o Dia de Finados sempre foi uma data estranha, quase protocolar, um lembrete público de algo tão íntimo que se torna difícil de compartilhar. Porque quem já amou de forma profunda e verdadeira, sabe que a ausência não precisa de uma data marcada: ela é a sombra silenciosa que caminha ao nosso lado todos os dias. A morte chega sem pedir licença, interrompe conversas, apaga sorrisos e enche de ecos os cantos que um dia transbordaram de vida. É como um vento forte que nos desfolha, nos arranca pedaços e leva para longe. Mas, por mais devastadora que seja, é na falta que encontramos a força de reconhecer o que foi extraordinário. Por que, afinal, a falta é a confirmação de que algo verdadeiro existiu. Só sente o vazio quem teve a sorte de se encher de histórias, de risos compartilhados, de aprendizados que hoje m...