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Porta Aberta (10/10/2024)

Eu não me importo em estar sozinha,

a cama vazia não me espanta.

Mas confesso, de vez em quando,

uma ausência me encontra.


Sinto falta de um riso cúmplice,

de um abraço após o caos,

de uma mão que entrelaça a minha,

nos domingos mais banais.


Mas sei que o amor é bicho solto,

não se caça, não se força a chegar.

Ele vem, feroz e faminto,

e a porta está aberta para ele entrar.


Por enquanto, estou em paz,

minha própria companhia me abraça.

Mas, se o amor quiser bater,

ele é bem-vindo, pode entrar...

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