Pular para o conteúdo principal

Pedaço Perdido De Um Poema Não Terminado (2024)


Sou a página que o vento levou,  

Um verso incompleto,  

Escrito às pressas e esquecido no meio da tarde.  

Busco em mim pedaços que não entendo,  

Palavras que ainda não sei como dizer.  

Sou luta e cansaço,  

Mas também sou esperança,  

Mesmo que vacilante.


Me perco nas estradas que tracei,  

Entre mapas sem rotas e estrelas apagadas.  

Tenho mais perguntas do que dias,  

E as respostas parecem se esconder  

No silêncio entre um suspiro e outro.


Sigo caminhando,  

Como quem espera o nascer do sol  

Mesmo sem saber se há amanhecer.  

Há mais mistério em mim  

Do que certezas,  

Por que sou um

Pedaço perdido de um poema não terminado.


Comentários

Mais Vistas

Só um minuto (05/2025)

Queria pedir, sem alarde: Mundo, para. Só um minuto. Desliga os alertas, os prazos, os sons. Esquece os boletos, as mensagens não respondidas, os “tem que”. Só um minuto. Pra eu sentar. Respirar. Sentir meu próprio corpo sem correria. Ouvir meu pensamento sem ruído. Ficar quieta — sem culpa. Porque tem dias que viver parece atravessar correnteza. E tudo em mim grita por ar. Por pausa. Por um intervalo entre o caos e o próximo compromisso. Então, por favor... Mundo, só um minuto. Eu prometo que volto. Mais inteira. Mais eu.

A cobra (01/07/25)

Essa noite tive um sonho muito marcante. Eu estava no meio de uma plantação, tirando fotos — como se fosse para algo relacionado ao ocultismo, rituais, espiritualidade. Era um lugar com muita água ao redor. Minha família também estava lá. Enquanto isso, acontecia uma apresentação de alguma coisa (não lembro o quê), e ao lado havia uma casinha com computador. Meu irmão estava dentro dessa casinha, jogando, enquanto o restante da família estava do lado de fora. Na água, de repente, começaram a surgir muitas cobras. Eram enormes. E perigosas. Daquelas que engolem a gente inteiro. Toda hora aparecia uma e a gente precisava fugir, espantar, correr. Eu estava conversando com minha prima Ana Flávia, quando, do nada, uma dessas cobras imensas engoliu ela inteira. Fiquei em choque. Peguei a Maria Eduarda pela mão e gritei: “A cobra comeu a Ana Flávia!” Na hora que olhamos, vimos que a cobra estava com vários corpos enrolados. Era assustador. ⸻ 🧠 O Significado Esse sonho, apesar de intenso, tra...

Café com Queijo (25/06/25)

Recebi esse poema como presente… E que presente. Versos que me vestem, me revelam e, de alguma forma, me acolhem. Tem algo de mágico em ser enxergada assim, com tanta leveza e encanto. Palavras que tocam onde o toque não alcança. 🖤