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Só um minuto (05/2025)

Queria pedir, sem alarde:
Mundo, para.
Só um minuto.

Desliga os alertas, os prazos, os sons.
Esquece os boletos, as mensagens não respondidas, os “tem que”.
Só um minuto.

Pra eu sentar.
Respirar.
Sentir meu próprio corpo sem correria.
Ouvir meu pensamento sem ruído.
Ficar quieta — sem culpa.

Porque tem dias que viver parece atravessar correnteza.
E tudo em mim grita por ar.
Por pausa.
Por um intervalo entre o caos e o próximo compromisso.

Então, por favor...
Mundo, só um minuto.
Eu prometo que volto.
Mais inteira.
Mais eu.

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