Hoje seria seu aniversário de 43 anos.
Já é o quarto aniversário sem você.
Tenho a sensação de que está ficando mais leve — não que não doa, mas é como se eu tivesse me acostumado. E é difícil se acostumar com algo tão ruim. Talvez a beleza da vida esteja justamente nisso: nos acostumamos com absolutamente tudo, até com a ausência mais cruel e dolorosa.
Eu chorei hoje.
Ainda choro quando olho suas fotos, quando escuto seus áudios e ouço sua voz.
Pensar que nunca mais sentirei o calor da sua pele, o gosto do seu beijo, o seu cheiro... parte de mim se quebra de novo cada vez que penso nisso.
Talvez seja isso que aconteça com o tempo: a gente não esquece, não supera.
A ausência continua ali — latente, dolorosa — mas não grita mais.
Ou talvez nossos ouvidos tenham se acostumado ao som estridente dos grunhidos da saudade, do mesmo jeito que nossos olhos se acostumam com a ponta do nosso próprio nariz: sem ver, mas sentindo.
Hoje vi uma foto sua.
Seu olhar estava tão doce... um sorriso de sapeca quase escapando pelos lábios, os cabelos bagunçados, a cara amassada de quem acabou de acordar.
Eu estava ao seu lado, com os olhos brilhando e o sorriso aberto.
Você vestia aquela blusa de frio que hoje eu uso para aquecer minha alma.
Sinto falta dessas manhãs.
Sinto falta de você.
Sinto falta de nós.
Hoje celebro não só quem você foi, mas tudo o que me tornei depois de te amar.
Eu sigo. Eu floresço. Eu cuido de mim.
E sei que é isso que você queria.
Já é o quarto aniversário sem você.
Tenho a sensação de que está ficando mais leve — não que não doa, mas é como se eu tivesse me acostumado. E é difícil se acostumar com algo tão ruim. Talvez a beleza da vida esteja justamente nisso: nos acostumamos com absolutamente tudo, até com a ausência mais cruel e dolorosa.
Eu chorei hoje.
Ainda choro quando olho suas fotos, quando escuto seus áudios e ouço sua voz.
Pensar que nunca mais sentirei o calor da sua pele, o gosto do seu beijo, o seu cheiro... parte de mim se quebra de novo cada vez que penso nisso.
Talvez seja isso que aconteça com o tempo: a gente não esquece, não supera.
A ausência continua ali — latente, dolorosa — mas não grita mais.
Ou talvez nossos ouvidos tenham se acostumado ao som estridente dos grunhidos da saudade, do mesmo jeito que nossos olhos se acostumam com a ponta do nosso próprio nariz: sem ver, mas sentindo.
Hoje vi uma foto sua.
Seu olhar estava tão doce... um sorriso de sapeca quase escapando pelos lábios, os cabelos bagunçados, a cara amassada de quem acabou de acordar.
Eu estava ao seu lado, com os olhos brilhando e o sorriso aberto.
Você vestia aquela blusa de frio que hoje eu uso para aquecer minha alma.

Sinto falta de você.
Sinto falta de nós.
Hoje celebro não só quem você foi, mas tudo o que me tornei depois de te amar.
Eu sigo. Eu floresço. Eu cuido de mim.
E sei que é isso que você queria.
Insisto em cultivar a vida, os sonhos, a liberdade que você tanto amava ver em mim.
Você vive em tudo que eu continuo me permitindo ser.
Feliz aniversário aí do outro lado da vida.
Você vive em tudo que eu continuo me permitindo ser.
Feliz aniversário aí do outro lado da vida.
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