É gostoso ser desejada, claro que é.
Ter gente te querendo, te olhando como se você fosse mágica em forma de mulher. Tem seu charme a liberdade, o frio na barriga de conhecer alguém novo, as noites imprevisíveis.
Mas, no fundo, o que eu queria mesmo… era um amor de domingo.
Porque o amor de domingo é diferente. Pro amor de domingo eu não preciso de salto alto e batom vermelho — só a camiseta dele e os pés descalços. Amor de domingo não precisa de cenário: o sofá bagunçado, a pia com duas xícaras e o cheiro de café com bolo já bastam.
O amor de sábado é puro fogo. Ele invade. Ele te vira do avesso. É risada alta em bar lotado, é pele na pele, é desejo que não espera. O amor de sábado é suor, vinho derramado, sexo com urgência. Ele não pergunta se pode entrar — ele arromba a porta.
Mas o amor de domingo... ah, o amor de domingo bate na porta e traz pão quentinho. Ele te olha com calma, escuta cada detalhe bobo do seu dia e ri junto de coisas que nem têm tanta graça assim. Ele te ama com os olhos nos seus olhos, com as mãos no seu cabelo, com silêncio confortável e cheirinho de cobertor.
O amor de sábado não dorme — ele quer a noite toda.
O amor de domingo só quer te ver acordar, de cabelo bagunçado e sorriso lento.
O amor de domingo não precisa impressionar.
Ele não chega com pressa, nem faz barulho.
Ele tem cheiro de roupa limpa e pasta de dente.
Ele tem gosto de conversa sem filtro, risada solta e silêncio confortável.
É abraço demorado, meia no pé e preguiça dividida.
O amor de sábado, por outro lado…
Ah, esse é fogo alto. É corpo que chama, é beijo que não termina, é pele contra pele e o respirar pesado.
É desejo urgente, vontade crua, olhos que devoram.
É a cama bagunçada, o lençol fora do lugar e falta de ar.
O amor de sábado te acelera.
O amor de domingo te acalma.
Um é tempestade. O outro, abrigo.
O de sábado é loucura. O de domingo é casa.
O de sábado te rouba.
O de domingo te devolve.
E por mais que eu sonhe com um amor de domingo todos os dias, quero que ele saiba me amar aos sábados também. Porque dentro de mim moram as duas: a mulher que dança em chamas e a que gosta de dormir de conchinha.
E por isso eu não quero ter que escolher entre eles.
Quero os dois.
Quero alguém que me olhe com o fogo de sábado à noite…
…e me segure com a calma do domingo de manhã.
Porque eu sou tudo isso.
Sou intensidade e calmaria. Sou festa e descanso. Sou vinho e café.
Sou quem dança nua, na chuva — e quem adormece sorrindo depois de uma conversa boa.
E eu quero um amor que me acompanhe em todas as versões.
Que saiba quando me provocar e quando me acalmar.
Que me ame com fúria e com doçura.
No fim das contas, eu só quero um amor que saiba a hora de acender o fogo… e a hora de preparar o café.
Mas, no fundo, o que eu queria mesmo… era um amor de domingo.
Porque o amor de domingo é diferente. Pro amor de domingo eu não preciso de salto alto e batom vermelho — só a camiseta dele e os pés descalços. Amor de domingo não precisa de cenário: o sofá bagunçado, a pia com duas xícaras e o cheiro de café com bolo já bastam.
O amor de sábado é puro fogo. Ele invade. Ele te vira do avesso. É risada alta em bar lotado, é pele na pele, é desejo que não espera. O amor de sábado é suor, vinho derramado, sexo com urgência. Ele não pergunta se pode entrar — ele arromba a porta.
Mas o amor de domingo... ah, o amor de domingo bate na porta e traz pão quentinho. Ele te olha com calma, escuta cada detalhe bobo do seu dia e ri junto de coisas que nem têm tanta graça assim. Ele te ama com os olhos nos seus olhos, com as mãos no seu cabelo, com silêncio confortável e cheirinho de cobertor.
O amor de sábado não dorme — ele quer a noite toda.
O amor de domingo só quer te ver acordar, de cabelo bagunçado e sorriso lento.
O amor de domingo não precisa impressionar.
Ele não chega com pressa, nem faz barulho.
Ele tem cheiro de roupa limpa e pasta de dente.
Ele tem gosto de conversa sem filtro, risada solta e silêncio confortável.
É abraço demorado, meia no pé e preguiça dividida.
O amor de sábado, por outro lado…
Ah, esse é fogo alto. É corpo que chama, é beijo que não termina, é pele contra pele e o respirar pesado.
É desejo urgente, vontade crua, olhos que devoram.
É a cama bagunçada, o lençol fora do lugar e falta de ar.
O amor de sábado te acelera.
O amor de domingo te acalma.
Um é tempestade. O outro, abrigo.
O de sábado é loucura. O de domingo é casa.
O de sábado te rouba.
O de domingo te devolve.
E por mais que eu sonhe com um amor de domingo todos os dias, quero que ele saiba me amar aos sábados também. Porque dentro de mim moram as duas: a mulher que dança em chamas e a que gosta de dormir de conchinha.
E por isso eu não quero ter que escolher entre eles.
Quero os dois.
Quero alguém que me olhe com o fogo de sábado à noite…
…e me segure com a calma do domingo de manhã.
Porque eu sou tudo isso.
Sou intensidade e calmaria. Sou festa e descanso. Sou vinho e café.
Sou quem dança nua, na chuva — e quem adormece sorrindo depois de uma conversa boa.
E eu quero um amor que me acompanhe em todas as versões.
Que saiba quando me provocar e quando me acalmar.
Que me ame com fúria e com doçura.
No fim das contas, eu só quero um amor que saiba a hora de acender o fogo… e a hora de preparar o café.
🥲
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