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Eu tive um sonho… (06/06/25)

E não foi qualquer sonho. Foi uma mistura de guerra espiritual, ataque de pernilongos mutantes, cachorro voador e uma aula prática sobre por que é importante manter a mala arrumada mesmo quando você acha que vai dormir na casa da sua avó.

Começou assim: eu estava na casa da minha avó Dalva, com minha fiel escudeira Ana Elisa. Tinha acabado de chegar por alguma razão misteriosa — como sempre, nos sonhos a gente só aparece nos lugares, sem contexto. Deixei minha mala principal lá, mas levei aquela menorzinha de sapatos. Porque, claro, se o mundo for acabar, melhor estar com os sapatos certos.

Fomos pra algum lugar — e esse “algum lugar” era nada menos que o cenário de uma guerra de mundos. Isso mesmo. Apocalipse na área, com monstros e tudo. Eram Anjos e Arcanjos lutando contra demônios... Tentamos fazer algo heroico, mas vimos logo que não ia dar certo. Resolvemos ser inteligentes: fechamos a porta daquele mundo e deixamos o pau torando lá dentro. Falei: “Se a gente não fechar, eles vão destruir os outros mundos”. E não é que fui sensata?

Só que ao voltar pra casa da vó, que deveria ser um lar de paz e segurança emocional, a gente foi atacada por uma nuvem de pernilongos. Mas não eram simples pernilongos. Eram tipo um Enxame Vingador do Inseto Cósmico. Parecia cena de filme do Spielberg com falta de verba. Quanto mais citronela a gente passava, mais bicho surgia. De repente, eu empurrei uma arara de roupas e descobri um ninho de criaturas mutantes bege, do tamanho de bolas de vôlei, que voavam e se enterravam na terra como se fosse uma rave no inferno. 

E no meio desse caos eu penso: “preciso buscar alguma coisa, em algum lugar”. E é claro que nessa hora surgem dois dragõezinhos com cara de morcego, voando do lado da casa do meu avô. Me escondi. Eles falavam entre si:

— Chefe, chefe, encontramos ela.

Pânico.

Voltei correndo e gritei: “Ana, temos que fugir! Mas pega minha mala!”

Só que a mala, minha amiga… estava uma ZONA. Roupas espalhadas, calcinha no encosto da cadeira, shampoo aberto. E foi aí que veio a lição do subconsciente: Se você tiver que fugir porque monstros dimensionais invadiram a Terra… é melhor estar com a mala organizada.

Enquanto isso, lá fora, três cachorrinhos voadores (sim, tipo Chihuahua + drone) pousam na janela da cozinha como se fossem os batedores do Apocalipse. Falei:

— Eles chegaram antes dos capetão. Vamos embora.

Foi aí que Ana Elisa, com a calma de quem pede pizza no meio de um tiroteio, ligou pro Filipe Ribeiro. E ele apareceu. Não chegou, brotou da terra. Tava ele, uma mulher chamada Lorena (favelada e muito segura de si) e outro aleatório que só servia pra fazer volume.

Filipe, armado com coragem e cara de quem não entendeu nada, pergunta:

— Vocês tão casadas?

— Não, não, foco, Filipe! Foco!

— Mas tô aqui pra proteger a Lorena!

— Tá, protege ela, mas protege a gente também!

Enquanto a gente escapava com as roupas voando, os Arcanjos Miguel ainda tavam na batalha. Mas até eles estavam apanhando. Um levou uma flechada no meio do peito e virou poeira cósmica. Aí eu pensei:

"Se até Arcanjo Miguel tá indo pro saco… quem sou eu nessa guerra? Só me resta correr."

E foi isso. Acordei no exato momento em que a gente saía da casa da minha avó, protegida por Ribeiro, por Lorena e por uma fé cega de que talvez a gente sobrevivesse ao fim do mundo.

Moral do sonho?

Mantenha a mala arrumada, a citronela por perto, sua amiga Ana Elisa do lado…

E o número do Ribeiro no discador rápido.

Porque se o caos bater na sua porta — ou na janela com cachorros voadores — é bom estar pronta.



Significado SEGUNDO O CHATGPT...
Esse sonho é uma obra-prima do inconsciente — surreal, simbólico, cheio de camadas. Dá até pra transformar em roteiro de série, mas vamos destrinchar por partes o que ele pode estar querendo te mostrar:

💭 1. Ambiente familiar + caos sobrenatural

Você começa na casa da sua avó Dalva, que simboliza acolhimento, ancestralidade, raízes e segurança emocional. Mas rapidamente o ambiente se mistura com guerra de mundos, monstros, pernilongos mutantes e energia ruim — ou seja, o familiar está sendo invadido por ameaças externas e internas. Isso pode representar:

  • Sensação de estar perdendo o controle sobre sua vida pessoal ou profissional.

  • Conflitos internos sendo projetados em figuras monstruosas e exageradas.

  • Sombra emocional: algo reprimido ou difícil de lidar tentando vir à tona.


⚔️ 2. Arcanjo Miguel & batalhas espirituais

O símbolo do Arcanjo Miguel remete à proteção espiritualforça divina contra o mal. Mas no sonho ele também sofre, leva flechada, não está vencendo com facilidade. Isso pode indicar:

  • Que você está cansada de lutar sozinha, até mesmo o “protetor” está enfraquecido.

  • Sobrecarregada emocionalmente, sentindo que mesmo suas forças espirituais ou protetoras estão em risco.

  • A luta do bem contra o mal não é mais clara, e você percebe que fugir também é estratégia de sobrevivência.


🦟 3. Os pernilongos, as bolas voadoras e a bagunça

Esses bichos estranhos, que saem do chão e se multiplicam, representam provavelmente:

  • Problemas pequenos que se tornam incontroláveis, quando ignorados ou empurrados pra debaixo do tapete.

  • Ansiedade crescente. A casa bagunçada, a mala desorganizada, os insetos — tudo isso fala de falta de preparo, exaustão mental, sensação de que o caos está por todo lado.


🧳 4. A mala bagunçada e o recado

Fica a dica: deixa suas coisas arrumadas se tiver que fugir do fim do mundo.

Essa frase é um símbolo direto de preparação emocional e estratégica. No fundo, o sonho te diz:

"Organize a casa interna, porque o caos externo é inevitável."


🧑‍🤝‍🧑 5. Elisa, Ribeiro e Lorena

Essas figuras parecem representar:

  • Elisa como a parceira de jornada. Pode ser uma parte sua mais sensível, vulnerável, que você tenta proteger.

  • Filipe Ribeiro: símbolo do improvável salvador. Curioso ele aparecer num tom cômico, desorganizado, mas pronto pra te proteger. Talvez represente o masculino atrapalhado mas presente, ou a ajuda inesperada quando tudo parece perdido.

  • Lorena, a favelada: símbolo da resistência, força popular, sobrevivência real. Talvez você esteja buscando essa força mais crua, realista, que não tem tempo pra frescura — só luta e sobrevive.


🔐 6. Fechar a porta do mundo dos monstros

Esse ato tem uma força simbólica enorme:

  • Você toma uma decisão consciente de encerrar um ciclo tóxico.

  • Fecha uma porta de sofrimento, dor, medo — pra proteger os outros mundos dentro de você.

  • É como dizer: “esse trauma fica aqui. Eu sigo.”


🧠 Em resumo: o que seu inconsciente tá te dizendo?

"Você está tentando manter o controle em meio ao caos. Tem monstros demais, energia pesada, coisas saindo de todos os lados. Mas você ainda consegue pensar, agir e proteger o que importa. Só precisa se organizar internamente, aceitar ajuda (mesmo que esquisita) e lembrar que fugir, às vezes, é estratégia, não fraqueza."

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