Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2025

Eu quero encontrar: não vencer. (2025)

O amor, hoje, parece ter virado uma disputa de estratégias. Quem conquista mais rápido, quem joga melhor, quem calcula o silêncio ou a ausência para manter o outro preso no laço. Como disse Byung-Chul Han, vivemos em uma sociedade da performance, até no amor: tudo precisa ser prova, resultado, vitória. Mas eu não quero isso. Não quero manuais de conquista, nem joguinhos de poder. Não quero ser convencida, nem convencer alguém pela insistência. Porque o amor que nasce da disputa é frágil: ele cansa, ele cobra, ele pesa. Clarice Lispector já lembrava que “o que me tranquiliza é que tudo o que existe, existe com uma precisão absoluta”, e é disso que falo: não quero um amor fabricado, quero um amor que existe por si, com precisão e entrega. O que eu busco é diferente. Eu quero encontrar: não vencer. Quero aquele instante em que duas almas se reconhecem e tudo faz sentido, sem esforço, sem barganha, sem currículo de qualidades a apresentar. Roland Barthes dizia que “o enamorado espera”: e e...

Não quero ser conquistada (29/08/2025)

Eu não quero ser convencida. Quero me apaixonar. Quero encontrar um lugar de onde não queira sair, um espaço onde o coração se acomode sem esforço, onde o silêncio seja tão confortável quanto o riso. Não quero ser convencida, nem conquistada. Também não quero convencer, nem conquistar. Não é sobre ganhar, perder ou provar algo a alguém. Quero simplesmente encontrar. Como duas almas que se reconhecem num olhar, como se já tivessem caminhado lado a lado em outras vidas, e de repente se lembrassem: “ah, era você…” Porque amor, pra mim, não precisa de manual. É encontro, não insistência. É abrigo, não disputa. É o lugar em que se pode ser inteiro — e ainda assim ser amado.

Ep. 17 - Tô cansada demais pra amar alguém que dá trabalho!

“Relacionamento maduro exige diálogo.” Ok. Mas você já tentou ter diálogo depois de 12 horas de trabalho, 3 boletos vencidos e uma crise existencial por semana? Gata… eu tô exausta. Se for pra amar, que seja com leveza. Com risada, cafuné e silêncio confortável. Sem DR toda semana. Sem terapia disfarçada de conversa. Porque o que eu quero mesmo é  paz … (…e alguém que traga açaí, não crise.) 👉🏽 Se identificou? Então comenta aqui: você quer um amor com profundidade ou com tranquilidade? Ou ainda acredita que dá pra ter os dois? OUÇA O EPISÓDIO COMPLETO AQUI #DepoisDos30 #CansadaMasApaixonada #QueroPazNãoDR #RelacionamentoLeve #SóEntreNós #EmpodereTodoDia 

🧠 Apaguei da Nuvem, Mas Não da Memória

  🧠 Apaguei da Nuvem, Mas Não da Memória Eu tive um sonho. Desses que misturam guerra, nudez e um certo desespero tecnológico digno de plot de série distópica. Estávamos eu e André no meio de uma guerra religiosa. Literalmente no front, como se fôssemos personagens de um filme de ação onde a fé é a arma e o amor o escudo — ou pelo menos era pra ser. Do nada, eu largo a metralhadora metafórica e vou dar uma entrevista. Uma entrevista, veja bem, com a nobre missão de conseguir pegar um trem. Mas não um trem qualquer. Um trem... num computador. Isso mesmo. Um trem digital. Sento ali, na frente do PC de um sujeito estranho, e ao invés de fazer o que precisava, o que faço? Faço login no meu e-mail e — não satisfeita — salvo no computador dele fotos minhas com pouquíssima roupa. (Começa aí o mistério: de onde isso saiu? Por que eu salvei? Por que no PC dele? Por que eu tenho essas fotos em primeiro lugar? Cadê a terapia pra sonhar comigo?) E como não bastasse essa exposição toda, de rep...